As emissões especiais da Páscoa tornam as três rádios do Grupo Renascença diferentes. Considera também como uma mais-valia para “quebrar” a rotina?
No meu entender não se trata de uma quebra de rotina. Acabam se calhar por estar mais visíveis alguns temas, que ainda assim têm o seu espaço habitual nos conteúdos de emissão da Mega FM.
Porém estas emissões já não são tão “radicais” como em anos anteriores, pois antes rompia com a continuidade dos sons das emissões regulares. Porquê este “acanhamento”?
No caso da Mega FM a «radicalidade» nessa perspectiva, nunca poderá ser aplicada da forma como questiona. Até porque desde o início da Mega FM e à beira dos 10 anos, o canal mais jovem do Grupo Renascença, sempre manifestou uma maneira muito própria de valorizar os princípios pelos quais é orientada.
A não inclusão da publicidade nestas emissões é um acto de coragem?
Não acho que seja um acto de coragem, mas sim um acto de valorização de princípios muito mais humanos, não querendo com isto menosprezar a importância das receitas publicitárias. Estando também presente para este «acto de coragem» como menciona, a cumplicidade de todos os nossos clientes e parceiros, sempre determinante neste e noutros quaisquer momentos.
Obrigado pela colaboração ao director de programas da “Mega FM”, Nelson Cunha.