Mais
M80
A “M80” está a dar os seus passos. Está a criar a sua nova identidade e não se limita a colocar só no ar as músicas das décadas passadas. É certo que a década de oitenta está na moda (como se comprova com o resultado das festas temáticas que a Renascença organizou), mas a “M80” parece querer mais. E assim surge no “top 10”, segundo os dados da Marktest, e possibilita uma maior interacção com os ouvintes, através dum novo e atraente site.
Grandes “Conversas de Raparigas”
A nova grelha da “Antena 3” trouxe um programa formidável, “Conversas de Raparigas”. A “Antena 3” à sexta-feira fica mais adulta, com uma conversa informal (e bastante familiar) da Ana Bola com Teresa Caeiro. A dupla resulta muito bem (muito melhor do que a original), e a Mónica Mendes como “moderadora” está nas suas “sete quintas”. Parabéns por este programa semanal e já fazia falta ouvir o feminino sem ser feminista. São conversas de raparigas, mas com a entrada permitida para o sexo masculino.
Memória de anúncios
A “Robbialac” voltou outra vez a cantar na rádio a célebre canção “Stucomat é uma grande tinta…”. E recordar este hit de 1988 é uma verdadeira preciosidade. Por instantes valeu a pena viver este “momento mágico”.
Tira a teima dos Clã
Com o novo disco “Cintura”, os “Clã” são uma presença assídua nas “playlists” das rádios. O single “Tira a teima” já toca, felizmente, em todas as estações (a “RFM” foi a que mais se atrasou… e porquê??), e é uma música bem disposta! Que os “Clã” de Manuela Azevedo tirem a teima mais vezes. E novas músicas deste disco já se começam a ouvir!
A nova grelha da TSF
A TSF arrancou com novidades nas suas emissões. Tal como se escreveu no mês passado, a atitude (de dinâmica nas grelhas de programação) mostra algum respeito pela sua audiência, pelas outras estações concorrentes e pela vontade de não cair na monotonia. Infelizmente o site da “TSF” ainda não soube actualizar a grelha. Pois!
Menos
A falta de Enrique
A “RFM”, para além de ser líder (e parabéns pelo feito!), quer estar sempre presente nos maiores eventos musicais. Em Outubro o destaque foi para o concerto do Enrique Iglésias. Até aqui tudo muito bem! O “menos” foi para a ausência do Enrique numa (possível!) conversa, no ar, com o Júlio Heitor. A desculpa de não estar, naquele momento disponível, foi francamente infeliz! Mas ainda bem que o Júlio Heitor tem o dom da diplomacia e conseguiu dar a volta. Com o humor que lhe é característico soube brincar com a situação. Mas ficou mal esta nódoa no ar!
Rádio sem rádio
O novo filme de Jodie Foster, “A Estranha em Mim”, é a história de uma locutora de rádio de Nova Iorque. E por ter a rádio como “pano de fundo”, deveria, pelo menos, ter o apoio de uma estação. E seria o golpe de mestre! Contudo estreou e nenhuma deu o seu devido destaque. E porquê? Até parece que a rádio voltou as costas… à rádio.
Querer mostrar os “bastidores”
É cada vez mais habitual, pelo menos Outubro foi, a publicidade em rádio querer mostrar o ambiente de pré-gravação. Um anúncio a um carro, emitido na primeira quinzena de Outubro, pecou pela falta de originalidade. A locutora está a gravar e fica espantada com o valor em euros e até pergunta se é mesmo verdade. Poderia ter graça… mas não tem. E mostra um “amadorismo” que não é eficiente!
Vozes femininas
São muitas as rádios que, nos seus programas, colocam as vozes femininas em segundo plano. Umas estão a ajudar os animadores no programa, e até entram, por vezes, na emissão… mas depois não chega a ser “formal” e parecem ser quase “uma muleta” para aligeirar o conteúdo. Outras, fazem parte da equipa das vozes do programa, mas… não se chegam a afirmar e depois o seu nome parece ser um adereço decorativo na ficha técnica. Que pena!